A intervenção urbana recriou um casal de onças na forma de infláveis gigantes que faziam alusão a um dos principais animais da fauna brasileira e que está em risco de extinção.
A obra ocupou às margens do rio Pinheiros em frente a principal estação de trem e foi vista por milhares de pessoas diariamente na mostra visual As Margens do Rio Pinheiros.
Em 2014, a crise hídrica da região Sudeste e as condições extremas de poluição do rio Pinheiros atuaram no contexto simbólico das esculturas e sua aparição na paisagem da cidade. Lamentavelmente, grande parte da população brasileira desconhece a diferença entre a onça, o tigre ou leão que sequer são originários do nosso continente.
A exposição recebeu diversos grupos escolares com a parceria da Associação Águas Claras do Rio Pinheiros, ONG voltada para conscientização e recuperação da bacia hidrográfica do rio.
Em 2016, as duas esculturas foram expostas na Cordilheira dos Andes, na Argentina no evento multicultural PLus + Arte, na região de vinhedos de Tunuyán.
Em 2017, uma escultura ocupou o espaço público da cidade de Genebra (Suiça) na exposição global ACQUA organizada pela Art For The World, em ocasião do Dia Mundial da Água.
Inflável e pintura artística
10 x 4 x 2 m cada
Foto: Kana Filmes
Em 2016, as esculturas com o nome Yaguaretes foram instaladas na paisagem monumental da Cordilheira dos Andes no contexto de Land Art criando uma cena surrealista, que acompanha o espírito livre da intervenção urbana, sem perder sua conotação crítica de extinção em todos os sentidos aplicados ao termo: existência das espécies, crise migratória humana, e a complexa relação de valores entre o homem e a natureza.