Intervenção urbana com esculturas flutuantes monumentais na forma de garrafas de refrigerante.
A obra participou da Bienal Internacional de Arte Contemporâneo da America do Sul (Bienal Sur) em diversas localidades da Argentina.
Ocupou o Rio Tietê (2008), a represa Guarapiranga (2010), o lago de Bragança Paulista (2012) e a praia de Santos (2014).
A obra remete a um significado ecológico por sua forma e contexto na paisagem urbana contaminada. A apropriação e o jogo de escala de um ícone do consumo revela a complexa relação do homem com a natureza e uma provocação aos sentidos anestesiados no cotidiano urbano. Mas o trabalho também aponta para uma navegação poética e uma mensagem compartilhada com o público por meio de ações sociais durante o período expositivo. Em São Paulo, por exemplo, 3 mil crianças fizeram a navegação dentro do rio Tietê com a monitoria do Itaú Cultural.
Na Argentina, as esculturas navegaram pelo Rio Paraná e Rio da Prata até atracar na foz poluída do Rio Riachuelo-Matanza, no bairro icônico de La Boca, onde ocorreram as atividades sociais nas escolas.
Para Srur: “É preciso reciclar as ideias, reciclar o olhar e a forma como enxergamos a realidade e, principalmente, reciclar a função da arte na sociedade, propondo sua existência na vida das pessoas por meio de práticas e ações mais acessíveis. A arte deve ir além do horizonte, romper fronteiras. Se você tem medo, vista o colete salva-vidas e siga em frente.”
20 peças
vinil, motor de insulflagem, plataforma de flutuação, ancoragem, cabos de aço, cabeamento e sistema elétrico com lâmpadas fluorescentes
12 x 3,5 m cada peça
Foto: Cia. de foto
Foto: Cássio Vasconcelos
Foto: Cia de Foto
Foto: Guilherme Yuji
Foto: Dong Hyun Sung
Foto: Dong Hyun Sung
Foto: Dong Hyun Sung
Foto: Dong Hyun Sung
Foto: Dong Hyun Sung